domingo, 10 de abril de 2011

GRATIDÃO NÃO EXPRESSA É INGRATIDÃO

10 de Abril

"Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?" Lucas 17:17, 18

Certo locutor manteve um programa de rádio como objectivo de conseguir trabalho para pessoas desempregadas. Ele teve o cuidado de fazer a estatística do seu trabalho, e quando atingiu o número de mil empregos conseguidos, notou que apenas dez pessoas tinham voltado para trás para agradecer. Apenas 1% dos favorecidos manifestaram gratidão.
Numa certa aldeia, perto de Samaria, havia dez homens que sofriam do mal de Hansen, que vulgarmente é conhecido como lepra. No tempo de Jesus a lepra era considerada uma doença praticamente incurável, uma maldição. As pessoas com essa doença eram obrigadas a viver isoladas até à morte. Eram humilhadas e não havia esperança para elas.
Entretanto, aqueles dez leprosos tinham ouvido falar de Jesus e das curas maravilhosas que Ele tinha realizado. A chama da esperança da cura brilhou no seu coração. Ao saberem da aproximação de Jesus, imploraram a Sua misericórdia. Jesus ouviu-os e respondeu às suas súplicas. Depois, tendo em atenção as leis da saúde de Israel, pediu-lhes que se apresentassem ao sacerdote, pois ele era o responsável para determinar se uma pessoa estava livre ou não da doença. Diz o relato bíblico que "indo eles, foram purificados".
Quantos voltaram para agradecer a Jesus? Apenas um. E para complicar a história para os que diziam ser do povo de Deus, o único que voltou para dar glória a Deus e agradecer era um estrangeiro, um samaritano.
A lição que emerge da história dos dez leprosos é óbvia: precisamos de desenvolver mais a arte da gratidão. Temos de o fazer nos dois sentidos: gratidão para com Deus e gratidão para com os que nos rodeiam. Motivos para sermos gratos existem aos milhares, precisamos apenas de ter os olhos abertos e o coração reconhecido.
A gratidão a Deus começa quando sentimos o coração a pulsar, e continua ao vermos o pão sobre a mesa e os mil motivos que se sucedem, momento a momento. A gratidão para com o nosso próximo deve vir através do lar que nos acolhe, da apetitosa comida sobre a mesa, da roupa limpinha, das boas notas na escola, do carinho e do afecto que recebemos, etc.
Não nos esqueçamos de que a gratidão promove o amor, ao passo que a ingratidão não expressa é ingratidão.