O QUE SEMEAMOS

15 de Fevereiro

"Porque semeiam ventos e segarão tormentas."Oseias 8:7

Só os que ainda não experimentaram não sabem como faz bem ao coração ter a oportunidade de, num pedacinho de chão, por pequeno que seja, preparar a terra, lançar a semente e depois esperar pela sua germinação. Ver a semente germinar, crescer e produzir os grãos, a verdura, os frutos ou mesmo as flores. É realmente muito emocionante!
A primeira coisa que se faz é escolher a semente. Nunca poderemos esperar colher morangos se semearmos pepinos. Todos somos mais do que sabedores de que isto é uma questão natural. Colhemos o que semeamos!
Embora esta seja uma lei imutável da Natureza é bom lembrar que essa lei também funciona, de forma inexorável, nos relacionamentos sociais e também na nossa vida espiritual. Isto quer dizer que tudo o que semeamos através dos actos que praticamos, colhemos os seus frutos, mais cedo ou mais tarde. Quem semeia bondade, amor, cortesia, benevolência, e, ao longo da vida, procura constantemente regar essas preciosas sementes, vai ver essas plantas crescerem e produzirem frutos correspondentes de amor, bondade, cortesia e benevolência. O reverso dessa questão também é uma verdade inquestionável. Quem semeia o mal, só pode esperar colher o mal.
O último dos grandes profetas de Israel, Oseias, que exerceu o seu ministério entre 785 a 725 a. C., num período de muita turbulência social e espiritual, já dizia a respeito do seu povo: "Eles semeiam ventos e colhem tempestades."
Outro facto importante que merece ser destacado é que sempre colhemos mais do que aquilo que semeamos. Vejam, um único grão de milho plantado pode dar-nos várias espigas com milhares de novos grãos. Não nos esqueçamos de que todo o seguidor de Cristo é um semeador de boas obras. Na família, no trabalho, na sociedade, em todo o lugar e com todas as pessoas com quem se relaciona, ele está sempre a praticar boas acções.