segunda-feira, 30 de maio de 2011

DOMÍNIO PRÓPRIO

30 de Maio

"Melhor é o longânimo do que o herói de guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade." Provérbios 16:32

De Orlando, nos EUA, chegou-nos um interessante estudo: os homens que se irritam, que perdem a calma com frequência, têm maior risco de sofrer um derrame cerebral do que as pessoas calmas. É o que indica um estudo divulgado numa reunião da Associação Americana do Coração.
Susan Everson, da Escola Ann Arbor de Medicina da Universidade de Michigan, disse que o seu estudo feito com 2110 homens de meia-idade, a maior parte na faixa dos 50 anos, revela que os homens que ficam irritados têm duas vezes mais possibilidades de sofrer um derrame. Disse ela: "Esses homens têm acessos mais frequentes de ira. Para justificar isso, eles dizem que estão expostos a níveis altos de stress e pressão no trabalho." A pesquisadora também apresentou outros factores de risco, como hipertensão, fumo e obesidade.
Ao ler esta notícia, lembrei-me imediatamente das sábias palavras de Salomão: "Melhor é o longânimo do que o herói de guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade." Provérbios 16:32.
Vamos ser sinceros. Não é nada fácil governar o espírito ou dominar a vontade de agir ou reagir, em certas ocasiões. Qualquer ser humano, seja homem ou mulher, jovem ou adulto, precisa de ter e exercer muito mais força de vontade para se conter do que para agir.
No nosso dia-a-dia encontramos inúmeros motivos para perder a calma e permitir que a ira ou a cólera tome conta das nossas emoções. No entanto, quando analisamos com calma os efeitos que nos vêm dessa reacção (a infelicidade, a inimizade, as discórdias, as separações, enfim, uma lista inglória de tantas coisas más), chegamos à conclusão de que a melhor coisa para evitar um futuro derrame cerebral é ter paz e felicidade no lar, e na sociedade em que vivemos é exercer o domínio próprio e controlar as emoções.
"Por meio de Cristo podemos e devemos ser felizes, e adquirir hábitos de domínio próprio." - Mente, Carácter e Personalidade, Vol. 2, pág.660.