quinta-feira, 12 de maio de 2011

CONTRATEMPOS

12 de Maio

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito." Romanos 8:28

Alguém disse que "os contratempos são como facas que nos servem ou nos cortam, dependendo de lhes pegarmos pelo cabo ou pela lâmina."
Toda a experiência pela qual passamos na vida não apenas pode, mas também deve, ensinar-nos alguma lição. Não importa se a experiência foi boa ou má, o facto é que após passarmos por ela temos que sair mais enriquecidos e fortalecidos.
Neste aspecto, quão bom é também estar atento às experiências alheias, pois "ao ver a barba do vizinho a arder, já devemos colocar a nossa de molho."
Tive um professor que costumava dizer que a diferença entre o inteligente e o sábio é que o inteligente aprende com as suas próprias experiências, enquanto que o sábio também aprende com as experiências dos outros.
Está a passar por algum contratempo que fere o seu coração e magoa a sua alma? Tem pela frente obstáculos difíceis de serem transpostos e vencidos? Não se deixe desanimar. Pela fé, levante a sua frágil mão e estenda-a rumo à mão do Omnipotente e, com Ele, não ignore o problema. Enfrente-o com sabedoria para o vencer. Lembre-se que se pegar na faca pela lâmina vai ferir-se. Mas se lhe pegar pelo cabo, poderá manejá-la, tornando-a útil para muitas coisas.
Lide com os seus contratempos com muita oração e inteligência. Não se deixe dominar pelo desânimo. Tenha coragem e enfrente a realidade com calma, paciência e confiança em Deus. Não existe problema que Deus não possa resolver. Depois de vencer essa etapa verá que valerá a pena confiar em Deus. Ficou fortalecido. A sua fé foi renovada. Creio que foi pensando assim, positivamente, que o apóstolo Paulo escreveu: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus."
Tive um amigo que costumava dizer que sempre que tropeçava e começava a cair aproveitava a inclinação do corpo para iniciar uma corrida. Os contratempos da vida podem transformar-se em trampolins úteis para nos projectar para novas e belas experiências, quer seja no lar, na vida profissional ou na fé. Tudo depende de como os administramos.