sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PONTUALIDADE

30 de Setembro

"Então disse comigo: Deus julgará o justo e o perverso; pois há tempo para todo o propósito e para toda a obra." Eclesiastes 3:17

Na vida moderna, parece-nos que o tempo está valendo cada vez mais. Os grandes e antigos relógios que preguiçosa, porém, inexoravelmente, balançavam os seus pêndulos pareciam dizer: "Tem tempo, tem tempo!". Depois, os relógios automáticos exigiam: "Mais depressa, mais depressa, mais depressa!"
Hoje os relógios de quartzo já nem dizem mais nada, trabalham em silêncio. O tempo agora é contado com a precisão de centésimos e milésimos de segundo. Assim é a vida moderna.
No entanto, nesta rápida análise, entram dois elementos curiosos nos quais notamos a existência de uma profunda incoerência. Refiro-me à pontualidade e à falta dela.
Em tempos passados dizia-se que a pontualidade era a cortesia dos príncipes. Hoje, vulgariza-se a ideia de que chegar um pouco atrasado faz parte da etiqueta social, dando à pessoa um charme especial. Agradável engano dos que assim pensam. A falta de pontualidade ainda continua a ser um problema moral que merece atenção especial da parte daqueles que precisam de vencer esse desvio de conduta.
Alguns poderiam questionar: Mas porque é que a falta de pontualidade é um problema moral? Exemplifiquemos a questão: Pensemos numa reunião em que as pessoas são convidadas para uma certa hora. Se a reunião atrasou o seu início em dez minutos e se trezentas pessoas ficaram à espera, isso quer dizer que três mil minutos, ou seja, cinquenta horas foram perdidas. Quem deverá ser responsabilizado por essa perda? Deus um dia pedirá contas!
No atraso de um casamento a questão é muito mais séria. Os noivos convidaram as pessoas para serem testemunhas numa reunião em que pedirão a bênção divina. Que bênção os noivos poderão esperar de Deus se falharem no seu encontro marcado com Ele?
A pontualidade é a demonstração prática da melhor cortesia cristã. Que sejamos pontuais nos nossos compromissos com os homens ou com Deus!