terça-feira, 15 de março de 2011

BONDADE

15 de Março

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei." Gálatas 5:22, 23.

Inspirado por Deus, Paulo conseguiu expressar o maravilhoso trabalho que o Espírito Santo desenvolve na vida de alguém que se deixa dirigir por Ele, através de uma bonita figura de linguagem. Hoje vamos deter-nos a considerar apenas uma das facetas do fruto do Espírito, a bondade. Um destes dias li alguns pensamentos interessantes sobre a bondade, cujo autor é desconhecido, e que diziam o seguinte:
«Se um homem é bondoso e cortês para os estrangeiros, isto mostra que é cidadão do mundo e que o seu coração não é uma ilha isolada, mas que faz parte de um continente. Se é compassivo para com as aflições dos outros, isto mostra que o seu coração é como a nobre árvore que, mesmo sendo ferida, faz da sua seiva a escorrer um bálsamo. Se perdoa facilmente e não se deixa ofender, mostra que a sua mente está acima de injúrias e que não pode ser alvejado pelos maledicentes. Se é agradecido até por pequenos favores que recebe, então mostra o verdadeiro valor do seu coração. No entanto, acima de tudo, se tem o coração à semelhança do do apóstolo Paulo, que chegou ao ponto de desejar ser um anátema de Cristo a fim de salvar os seus irmãos, isto mostra muito da natureza divina de que foi possuído, e de como está a ser transformado à semelhança de Cristo.»
O exemplo de Paulo, citado nestes pensamentos, traz-nos à lembrança aquele que foi considerado o homem mais manso da Terra, Moisés. Como a mansidão é a irmã gémea da bondade, não tenho dúvida de que Moisés também levaria o troféu da bondade. Para os que seguem as pegadas do meigo Nazareno, a prática da bondade não pode e não deve ser motivada unicamente por 'slogans' de campanhas passageiras com frases que causam impacto, não! Deve ser um estilo de vida, "pois o amor de Cristo nos constrange". II Coríntios 5:14.
A bondade demonstrada para com os desvalidos, quer sejam doentes, pobres, vizinhos, parentes, empregados - não importa quem, onde, porquê - deve ser motivada pelo amor. Amor sincero, profundo e desinteressado, inspirado por Aquele que nos amou primeiro.