domingo, 13 de março de 2011

MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO

13 de Março

"Pelo que David louvou ao Senhor perante a congregação e disse: Bendito és Tu, Senhor, Deus de Israel, nosso Pai de eternidade em eternidade." I Coríntios 29:10

Continuamos hoje a analogia entre a oração de David e a oração modelo de Jesus. David iniciou a sua prece reconhecendo a eternidade de Deus; Jesus culminou o Seu modelo de comunicação com o Pai nosso, que está no Céu, também enaltecendo a eternidade divina: "Pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém." A oração é um diálogo com Deus. No momento em que confessamos a Deus que reconhecemos que o Seu reino, o Seu poder e a Sua glória duram para sempre, estamos a dizer que aceitamos a Sua eternidade.
Humildemente tomamos o nosso lugar de pecadores que precisam da Sua aceitação, do Seu perdão; e sendo aceites no Seu reino, como filhos, podemos também ter acesso à vida eterna.
Todos os seres humanos anseiam ter mais vida. Os cientistas e médicos têm procurado fazer tudo para prolongar o máximo possível o período de existência do ser humano. Embora, nessa questão, algumas boas conquistas tenham sido conseguidas e a média da duração da vida tenha sido aumentada em muitos povos, o facto é que chegámos a um ponto em que os recursos se limitam. A morte é certa e inexorável.
Entretanto, a eternidade de Deus e o Seu plano redentor para a raça humana enchem o nosso coração de esperança. O próprio Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10:10.
Em resumo, as nossas considerações sobre a oração do Pai Nosso ensinam-nos o seguinte: Deus é o nosso Pai, que nos ouve, nos aceita e nos perdoa. Ele quer dar-nos a libertação dos pecados e conceder-nos vida eterna. Falemos com Ele livremente, como o fazemos com o nosso pai carnal ou um amigo íntimo, mas façamo-lo com todo o respeito, reverência e dignidade que Ele merece. Que assim sejam as nossas preces públicas ou particulares.