sexta-feira, 18 de março de 2011

DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

18 de Março

"Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." Mateus 22:21

Todos os anos, quando chega a época em que as pessoas têm que fazer as suas declarações de rendimento e, consequentemente, fazer o acerto de contas com o governo para pagar o seu imposto ou receber de volta o que foi recolhido a mais, muitos cristãos experimentam os mais variados sentimentos.
Há alguns que sonegam informações de rendimentos para evitar pagar os impostos. Há outros que cumprem as suas obrigações com total fidelidade, mas fazem-no com o coração transbordando de amargura e rancor. Olham para algumas coisas que acontecem aqui, ali ou acolá, que mostram o inadequado uso do dinheiro público, e isto faz com que se sintam revoltados.
Nos dias de Jesus as pessoas também tinham estes sentimentos. Vivendo sob o domínio romano, o povo judeu tinha que pagar os tributos a Roma, mesmo a contra-gosto. Certa ocasião, querendo colocar Jesus numa armadilha, algumas pessoas perguntaram-Lhe: "Dize-nos, pois: Que Te parece? É lícito pagar tributo a Cesar ou não?" Todos conhecemos a clássica resposta de Jesus. Ele tomou uma moeda e perguntou de quem era a efígie que estava na moeda. Eles responderam: "É de César." Jesus então disse: "Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." Mateus 22:17-21.
A autoridade suprema é Deus. Portanto, a nossa lealdade máxima, como cristãos, deve ser para com Ele. Mas o cristão coopera com as autoridades superiores, porque "por Deus são estabelecidas", de acordo com Romanos 13:1 - "Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus." Portanto, os impostos não são contrários à lei de Deus. Se alguém não faz bom uso deles terá que prestar contas à sociedade, à lei do país e, especialmente, a Deus.
O cristão fiel é aquele que cumpre as suas obrigações para com Deus e para com o seu país. Tendo a Deus como seu sócio, é correcto em devolver-Lhe os dízimos de tudo que lhe vem à mão como ganho. Demonstra-Lhe ainda gratidão trazendo para a Sua igreja ofertas voluntárias, segundo as bênçãos recebidas. "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do Céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança." Malaquias 3:10. Quanto às suas obrigações para com o seu pais, é honesto e verdadeiro nas suas declarações de rendimentos e pagamento de impostos. Um cristão que assim procede, não somente atende ao que Cristo lhe pede, mas é uma pessoa feliz e de consciência tranquila.