domingo, 15 de maio de 2011

DEUS AMOU O MUNDO

15 de Maio

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito, para que todo o que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

Muitas têm sido as tentativas dos homens para descrever o insondável amor de Deus. Todas essas tentativas ficam muito distantes da realidade. Provavelmente a mais eloquente analogia é a do amor de uma pessoa normal pelos seus filhos. Depois, porém, de descrever o mais fielmente possível esse amor, o próprio Filho de Deus perguntou: "Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos Céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem?" Mateus 7:11.
"Se os pais se sacrificam pelos seus filhinhos, quanto mais Deus! Se um homem daria a sua vida pelos amigos, quanto mais Deus! Se vocês são capazes de sofrer por alguém a quem amam, quanto mais Deus! Lembram-se como Lacordaire dramatizou uma vez esta verdade? 'Se quiserem saber como o Todo-Poderoso Se sente a nosso respeito, escutem o pulsar do vosso próprio coração, e a isto acescentem o infinito'." Herald of God, pág. 148.
O amor de Deus pelo homem não se expressa apenas em João 3:16, mas em toda a história do evangelho. A encarnação foi uma expressão desse amor. O ministério de Jesus em benefício dos homens foi uma constante e eloquente tentativa de dramatizar o amor de Deus. A cruz foi o clímax da manifestação do Seu amor. Os aparecimentos posteriores à ressurreição, o ministério do Espírito Santo, o ministério de Cristo no Céu em favor dos pecadores, a segunda vinda de Jesus, a vida eterna - todas essas grandes verdades evangélicas reflectem e demonstram o amor de Deus.
Alguém poderia dizer: Se Deus me ama, porque é que eu devo sofrer? Se Deus ama o mundo, porquê tanta dor e aflição? Parte da resposta a essas perguntas está nas palavras de Paulo: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda a comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas." II Coríntios 4:17, 18.
O amor de um Deus eterno não pode, nem deve, ser avaliado em termos da nossa vida efémera neste mundo de pecado. O Seu amor pode ser sentido agora, mas somente será compreendido na eternidade.