sábado, 23 de julho de 2011

A MIM O FIZESTES

23 de Julho

"O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes." Mateus 25:40

Li, há tempos, uma curiosa notícia. Pelo menos 57 pessoas tinham encontrado à sua porta um envelope com uma mensagem e cerca de 400 €. Isto teve lugar numa cidade do interior de São Paulo. Contava, por exemplo, o caso de uma senhora que quase não acreditou quando, ao acordar, viu por baixo da porta, um envelope branco. Dentro estavam 400 €, e uma mensagem que dizia: "Cristo está consigo."
Ela confessa: "Pensei que fosse de brincadeira, falso." Como era analfabeta, precisou da ajuda do marido para se certificar que as notas eram verdadeiras, e diz: "O Zé comparou com uma nota de 50 € e verificou que tudo era de verdade."
A humilde senhora não sabia quem fora o doador. Com parte do dinheiro adquiriu algumas coisas para a casa e depositou o restante na poupança para governar a casa. Agora, já se sabe que um grupo de religiosos da região se uniu para fazer essas doações anónimas para famílias crentes. Que belo gesto!
Enquanto houver pecado entre os homens, as desigualdades sociais continuarão a reinar. Alguns, poucos, serão muito ricos; outros serão remediados; enquanto que uma boa parcela da população será constituída por pobres.
Como cristãos, temos o dever de não fazer acepção de pessoas; ou seja, não fazer discriminação por questões de raça, credo, classe social ou posses. Diria mais ainda, quanto aos pobres, é dever do cristão seguir o exemplo de Jesus e estender a mão ao necessitado.
O que aconteceria se cada pessoa, de muitas ou poucas posses, elaborasse um plano pessoal de ajuda efectiva a uma ou mais pessoas necessitadas? Não apenas colocando algum dinheiro debaixo da porta, mas encaminhando as pessoas para a vida. Ajudando-as a crescer profissionalmente, amparando-as na saúde, na alimentação, nos estudos e com trabalhos dignos. A sociedade só será melhor se todos derem as mãos para a melhorar. Não esperemos que o governo, a igreja ou os outros o façam. Comecemos a fazê-lo directamente ou através das instituições de beneficência reconhecidas.