segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O SENTIMENTO DE POSSE

19 de Setembro

"Pois n'Ele e por Ele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele." Colossences 1:16

Sem dúvida, o sentimento de posse está firmemente arraigado na natureza humana em pecado. Os possessivos 'meu' e 'minha' acompanham-nos do berço à sepultura, e durante a nossa existência acarretam muitas vezes problemas sérios, no lar e na sociedade em geral.
Não existe mal algum em termos posses de forma lícita e honrada. O problema é quando colocamos toda a paixão, a até o amor, nas coisas que temos. E, pior ainda, quando ávidos por ter o que não possuímos, deixamos que se aninhe no coração o perigoso sentimento da inveja.
A inveja é um sentimento vil, que se não for dominado no início pode ocasionar graves consequências na vida de qualquer pessoa. A inveja, tanto de bens materiais como de posições e cargos, quando acalentada ou mantida abafada no coração, acaba por produzir pessoas com o espírito amargurado, vivendo uma vida frustrada, sem brilho e sem alegria.
Ah, se todos os seres humanos pudessem compreender que toda a terra, todo o ouro, toda a prata, todas as coisas, enfim, já estavam aqui no mundo muito antes de nascermos e que tudo isso aqui permanecerá depois de aqui vivermos! Então, compreenderíamos que nada é nosso e que somos simplesmente administradores temporários de tudo o que pertence ao Criador de todo o Universo. Aliás, Ele é o único que tem o total direito de usar os possessivos 'meu' e 'minha'. O profeta Ageu escreveu: "Minha é a prata, Meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos." Ageu 2:8.
Ao tomar consciência de que tudo é de Deus - bens, honra, poder e glória - que possamos também descobrir quais os propósitos que Ele tem em mente ao confiar-nos alguns dos Seus bens ou posição, para que os administremos segundo o desejo do Seu coração.
"Jamais nos devemos esquecer de que somos colocados sob prova, no mundo, a fim de determinar a nossa habilitação para a vida futura. Nenhum daqueles cujo carácter estiver maculado com a nódoa imunda do egoísmo, poderá entrar no Céu. Portanto, Deus prova-nos aqui, concedendo-nos posses temporais, para que o uso que disso fizermos possa revelar se nos poderão ser confiadas as riquezas eternas." - Conselhos Sobre Mordomia, pág. 22.