quinta-feira, 30 de junho de 2011

A IMPORTÂNCIA DO REPOUSO

30 de Junho

"Vinde vós, aqui à parte, ... e repousai um pouco." Marcos 6:31

Após um período de árduo labor, os discípulos voltaram à companhia de Jesus. Haviam completado uma agitada jornada missionária e agora, extenuados, compareceram à presença do Salvador. O compassivo Nazareno, contemplando aqueles vacilantes galileus, quase vencidos pela fadiga, disse-lhes: "Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco."
Uma bateria de automóvel tem um limite de resistência. Quando a carga que se lhe aplica ultrapassa esse limite, as camadas interiores desintegram-se. Do mesmo modo, a mente e o corpo humanos têm um limite de resistência. Se os sobrecarregamos demasiadamente, provocamos o rompimento do equilíbrio nervoso.
Devemos, pois, cultivar a arte do repouso, tendo em vista o reabastecimento das energias combalidas e a restauração do vigor debilitado nas lutas pela sobrevivência.
Uma noite de tranquilo e reconfortante descanso constitui uma necessidade imperativa na vida do homem. Entretanto, alguns de nós, após o repouso da noite, despertamos pela manhã cansados, abatidos e indispostos. Dormimos, é certo, sem interrupções durante a noite inteira, porém levantamo-nos fatigados e sem entusiasmo para as lutas do dia.
Isso ocorre naturalmente quando, depois de um dia de intensa e extenuante actividade, vamos para a cama com os nervos tensos e a mente assoberbada com os múltiplos problemas. E é evidente que, quando o espírito não repousa, o corpo não desfruta na sua plenitude dos benefícios do sono. Necessitamos, portanto, após as actividades do dia, de refrear a imaginação e libertar a mente de todas as ansiedades, cuidados e aflições que impedem o completo relaxamento dos músculos e a repousante tranquilidade do espírito.
Porém, existe outro descanso que o nosso organismo também reclama: O repouso semanal. Para satisfazer essa necessidade, Deus instituiu o Sábado. Observando-o, livramo-nos das pressões, tensões e frustrações que nos desgastam, e fruímos uma doce paz ao incluir a presença de Deus na nossa vida. A presença de Cristo acalmou a tempestade no Mar da Galiléia (Mateus 8:23-26) e a segurança da Sua presença, especialmente no dia por Ele santificado, produz paz e tranquilidade na nossa vida atribulada.
Quando pomos de lado os nossos trabalhos e ansiedades para nos encontrarmos na quietude da nossa alma com o Deus invisível, oferecemos a Ele o culto indiviso do nosso coração.

Enoch de Oliveira in Bom dia, Senhor