quarta-feira, 10 de agosto de 2011

DOMÍNIO PRÓPRIO

10 de Agosto

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei." Gálatas 5:22, 23

Hoje vamos considerar de novo o Domínio Próprio. Por detrás dessa simples expressão, esconde-se uma infinidade de situações em que o cristão, que tem na sua mente a direcção do Espírito Santo, pode ter a certeza de uma orientação segura para a vida.
Mau génio, paixões descontroladas, temperamentos desequilibrados, reacções estúpidas e grosseiras, palavras ásperas, gestos duros e testas franzidas não são características de um seguidor de Jesus Cristo. Por outro lado, é na prática do domínio próprio, da temperança, do equilíbrio e da sensatez, que a pessoa amada do Espirito Santo quer conduzir todos os cristãos.
O domínio próprio passou a ser um artigo raro nos nossos dias. Por causa da má interpretação quanto ao verdadeiro significado de liberdade, prolifera no mundo a ideia de que todo o indivíduo tem o direito a fazer o que bem entender e que os outros nada têm a ver com isso. É na enxurrada dessa ideia que encontramos a multidão dos que se iludem a si mesmos, pois ao pensarem que estão a desfrutar a liberdade, na realidade, são vítimas de algum tipo de escravidão.
Certa jovem, desejosa de se conservar pura, resolveu orar dizendo o seguinte: "Ó Deus, tira-me o desejo sensual." Depois de meses de oração, descobriu que continuava com os mesmos desejos. Resolveu então procurar o conselho do seu líder espiritual. O conselheiro disse-lhe: "A partir de hoje não peça a Deus para lhe tirar os desejos. Você é uma pessoa normal e os seus desejos também são normais. Agora vai orar assim: 'Senhor, dá-me forças para manter os meus desejos sob domínio e na direcção certa.'"
Todos nós temos vontades e desejos, e é bom que os tenhamos. O problema surge quando perdemos as rédeas do controlo da nossa vida para satisfazer essas vontades, esses desejos. É nesse ponto que o domínio próprio nos ajuda a entender o respeito que devemos a nós mesmos, ao nosso nome, à nossa moral, à nossa saúde; mas, sobretudo, o respeito que devemos a Deus e ao nosso próximo.