domingo, 23 de outubro de 2011

A HARMONIA UNIVERSAL

23 de Outubro

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite." Salmo 19:1, 2

O Salmo 19, escrito pelo rei, poeta e cantor David, está dividido em duas partes bem distintas, que são interligadas por um pensamento central a que poderíamos chamar 'A Harmonia Universal'.
Na primeira parte, que são os seis versos iniciais, o salmista expressa com palavras apropriadas a sua admiração pela harmonia e beleza existentes em todo o cosmos, com os seus astros, estrelas, planetas e cometas, criados por Deus. Todos esses corpos celestes seguem as leis físicas e em especial a lei da gravitação universal, que os mantém a todos nas suas rotas, que são seguidas com rigorosa precisão.
O salmista vê nisso a exaltação do nome do Criador, quando diz: "Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a Sua voz, e as Suas palavras, até aos confins do mundo." Versos 3 e 4.
A mão de Deus é reconhecida na beleza e na harmonia dos corpos celestes que obedecem às leis divinas com extrema precisão.
Na segunda parte do Salmo 19, David celebra a beleza e a perfeição da lei moral revelada por Deus ao Seu povo, e diz no verso 7: "A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma", e continua a dizer no verso 8: "Os preceitos do Senhor são rectos e alegram o coração."
Não existe maior alegria no coração de um ser humano, nem sentimento mais profundo de bem-estar e de autêntica liberdade, do que o sentimento de se estar a viver e a agir em sintonia e harmonia com a vontade de Deus. Como a vontade de Deus está expressa nos Dez Mandamentos, ao obedecer-lhes, pelo poder que a graça de Cristo nos dá, nós, que antes estávamos desgarrados por causa do pecado, voltamos a sentir como é bom e agradável reencontrar a harmonia universal.
Descendo os olhos dos céus e olhando para nós mesmos, vemos que somos fracos e débeis na nossa força de vontade para obedecer à lei moral dos Dez Mandamentos, na sua integridade. Mas, com a graça de Cristo no nosso coração e com o poder do Espírito Santo, podemos encontrar a verdadeira paz e a alegria que só Deus pode conceder.