sábado, 31 de dezembro de 2011

O BALANÇO DE FIM DE ANO

31 de Dezembro

"Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." II Coríntios 5:10

Sempre que nos encontramos diante dos portais de um novo ano, costumamos fazer um balanço geral dos nossos actos no ano que está a terminar. Queremos ver os acertos, para os aperfeiçoar; e os erros, para os evitar no futuro. Colocamos as nossas acções numa balança de dois pratos para ver quais pesaram mais, se as boas ou as más.
Há pessoas que crêem que os juízos de Deus são executados de forma semelhante. Ele colocaria num prato da balança as nossas boas acções: esmolas, bons conselhos, ofertas, dízimos, etc. No outro prato, poria as más: mentiras, roubo, falsidade, indiferença religiosa, adultério, etc. Deus então faria o balanço geral e o que prevalecesse determinaria o nosso destino. Se as boas obras - vida eterna; se as más - morte eterna. Sinto-me muito feliz em dizer que a Bíblia Sagrada não ensina que Deus vai proceder dessa forma. Se assim fosse, todos estaríamos perdidos. Todos somos pecadores e até os nossos pensamentos não costumam ser bons.
A história de Paulo ensina-nos como Deus nos trata. Ele era um homem culto, inteligente e muito sincero na prática da sua religião. Só que estava enganado quanto à fé que professava e as obras que praticava. Um dia encontrou-se com a dura realidade e descobriu o seu erro. Viu que Aquele a quem perseguia, Jesus, era a solução dos seus problemas. Aceitou-O como seu Salvador e tudo mudou na sua vida. Antes era prepotente e perseguidor dos cristãos, agora sentia-se fraco e débil para a nova vida. Foi aí que recebeu uma confortadora resposta de Deus: "Basta que tenhas a Minha ajuda. Pois a Minha força manifesta-se melhor nas fraquezas dos homens." II Coríntios 12:9 (TIC).
Aprendemos duas preciosas lições da experiência de Paulo.
A primeira: As nossas boas obras e boas intenções não nos recomendam para a salvação.
A segunda: As nossas más obras podem levar-nos à perdição.
Mas a graça de Cristo estende-nos o perdão e supre as nossas necessidades, a fim de vivermos com Ele a vida que espera que vivamos. Assim, como diz Paulo: "Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio d'Aquele que nos amou." Romanos 8:37.
Que no Novo Ano a graça de Cristo seja a mola impulsionadora das nossas vitórias!

TIC - Tradução Inter-Confessional